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Lucence: Antecipando o futuro do tratamento do câncer

Junho de 2023

Catherine Jewell, Divisão de Informação e Divulgação Digital, OMPI

De cada três pessoas, uma terá câncer em algum momento da vida. Diante dessa estatística alarmante, o diagnóstico precoce do câncer, numa fase em que a doença tem mais chances de ser tratada e curada, é imprescindível para o paciente e a equipe médica. Foi pensando nisso que a Lucence, empresa especializada em oncologia de precisão presente em Singapura e nos Estados Unidos, desenvolveu um exame de sangue hipersensível que promete tornar realidade o diagnóstico precoce da doença. Por meio de sua inovadora tecnologia, a Lucence busca melhorar os resultados dos tratamentos de câncer e aumentar os índices de cura, com base num método de análise laboratorial. O exame de biópsia líquida, procedimento extremamente sensível, possibilita um diagnóstico preciso, com rapidez e sem custos excessivos. O resultado, obtido a partir de uma simples coleta de sangue, permite que os médicos definam o melhor tratamento, potencializando as chances de cura. Fundador e CEO da Lucence, o Dr. Min-Han Tan conversou com a revista da OMPI e explicou o que sua empresa vem fazendo para salvar a vida de pacientes com câncer e para disponibilizar sua tecnologia em todas as regiões do mundo.

Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, menor será a necessidade de procedimentos invasivos e dolorosos durante o tratamento.

De cada três pessoas, uma terá câncer em algum momento da vida. Diante dessa estatística alarmante, o diagnóstico precoce do câncer, numa fase em que a doença tem mais chances de ser tratada e curada, é imprescindível para o paciente e a equipe médica. Foi pensando nisso que a Lucence desenvolveu um exame de sangue hipersensível que promete tornar realidade o diagnóstico precoce da doença. (Foto: CreativeDesignArt / Digital Vision Vectors)

De onde surgiu o seu interesse pela medicina e a inspiração para se especializar em oncologia?

A medicina é uma forma positiva e direta de ajudar as pessoas. Essa é a minha grande motivação. O câncer é um imenso desafio, e é fantástico constatar o quanto a tecnologia pode ajudar a vencer esse desafio. Como o câncer é uma das principais causas de mortalidade, o trabalho na área de oncologia suscita também questões espirituais profundas. A oportunidade de contribuir para reduzir o sofrimento causado pela luta contra essa doença confere um sentido ao trabalho que desenvolvemos na Lucence.

O câncer é um imenso desafio, e é fantástico constatar o quanto a tecnologia pode ajudar a vencer esse desafio.

Poderia justamente nos falar sobre o trabalho que a Lucence vem realizando?

Na Lucence, desenvolvemos biópsias líquidas, um exame de sangue que possibilita o diagnóstico precoce do câncer, a fim de determinar a melhor estratégia terapêutica. Em vez de esperar um mês por um diagnóstico e enfrentar os riscos de uma biópsia invasiva para a retirada de uma amostra de tecido, o paciente, após uma coleta de sangue, recebe o diagnóstico e as orientações sobre o tratamento recomendado em apenas uma semana. As biópsias líquidas estão fazendo uma grande diferença no que se refere ao estágio em que o câncer é detectado e ao tipo de tratamento mais apropriado. Nosso objetivo daqui para a frente é aumentar ainda mais a precisão desses testes. Assim, a detecção do câncer poderá ocorrer ainda mais cedo e abranger um espectro mais amplo da doença, de forma que os pacientes possam iniciar o tratamento de imediato, potencializando as chances de cura.

Na Lucence, desenvolvemos biópsias líquidas, um exame de sangue que possibilita o diagnóstico precoce do câncer, a fim de determinar a melhor estratégia terapêutica.

Quais são os serviços oferecidos pela Lucence? 

Oferecemos aos oncologistas uma série de serviços clínicos que proporcionam uma análise precisa das amostras de sangue de pacientes com câncer. Assim, esses especialistas dispõem de uma base sólida para direcionar o tratamento, o que pode ser decisivo para salvar a vida de seus pacientes. Trabalhamos de mãos dadas com médicos e oncologistas – que, em última instância, são os responsáveis pela definição da estratégia terapêutica –, garantindo que o tratamento adotado seja o melhor possível. Por ser eu mesmo formado em oncologia, minha prioridade é assegurar que a tecnologia e os serviços oferecidos pela Lucence contribuam para o sucesso da terapia.

As técnicas de biópsia líquida, ou análise sanguínea, estão fazendo uma grande diferença no que se refere ao estágio em que o tumor é detectado e ao tipo de tratamento mais apropriado. O objetivo da Lucence daqui para a frente é aumentar ainda mais o nível de acurácia desses testes, ampliando as chances de cura dos pacientes. (Foto: Petr Smagin / iStock / Getty Images Plus)

Que tipos de câncer são detectados por esses exames?

Atualmente, esses testes sanguíneos são úteis principalmente nos casos de câncer em que nem sempre é possível efetuar uma biópsia: no câncer de pulmão, no câncer gastrointestinal, bem como nos tipos metastáticos, como o câncer de mama e de próstata que se disseminam para o sistema ósseo. Esses tipos de câncer são difíceis de diagnosticar e as biópsias necessárias para verificar a presença do tumor são invasivas, dolorosas e geram riscos para os pacientes. Obter as mesmas informações a partir de um exame de sangue é uma alternativa bem melhor. Nossos testes fornecem dados importantes sobre o câncer para que o médico possa definir o tratamento mais eficaz. Agora, nossa meta é desenvolver testes sanguíneos que sejam suficientemente sensíveis para detectar diversos tipos de câncer de forma precoce.

Qual o combustível da sua motivação pelo trabalho?

No fundo, a medicina é um mosaico de histórias sobre como oferecer aos pacientes e familiares a melhor assistência em saúde, graças à tecnologia e aos serviços prestados. O segredo reside em aliar inovação e qualidade, a fim de produzir os melhores resultados. O que impulsiona a empresa é saber que, por trás de cada amostra de sangue, existe um paciente com uma história individual, e que nós somos parte do processo de mudar a vida das pessoas para melhor.

Na sua opinião, qual foi o principal avanço científico da Lucence até hoje?

Quando houve a pandemia de Covid-19, fomos uma das primeiras empresas a mobilizar tecnologias próprias para desenvolver diagnósticos que pudessem ser disponibilizados de imediato. Realizamos um dos maiores estudos mundiais sobre diagnóstico de Covid-19 baseado em análise de saliva e, a partir dessas pesquisas, aprendemos como diagnosticar e caracterizar o RNA na Covid-19. Com base nesses estudos, percebemos que éramos capazes de identificar o RNA dos tumores cancerosos usando os mesmos métodos. Nossa expertise em associar DNA e RNA na análise de material sanguíneo deu origem a uma técnica inovadora para o tratamento de pacientes com câncer. Ela permite predizer o comportamento do tumor, e isso é fundamental para antecipar o tratamento mais apropriado, saber que tipo de resistência pode haver e definir as estratégias terapêuticas para combater a resistência tumoral. Nosso objetivo é oferecer esse importante avanço científico a outras empresas, de forma que mais pacientes possam ser beneficiados.

Descubra como a Lucence vem ampliando as fronteiras do conhecimento para melhorar o prognóstico de pacientes com câncer.

Como a Lucence pretende compartilhar mundialmente seu método de diagnóstico?

Dispomos de dois laboratórios, um na Califórnia e o outro em Singapura, que atendem os Estados Unidos e a Ásia. Atualmente, desenvolvemos pesquisas em colaboração com instituições nessas regiões e em outras partes do mundo, como o Oriente Médio e a África.

Essas parcerias valorizam os processos de P&D e garantem uma compreensão mais ampla do câncer, proporcionando também um conhecimento mais profundo sobre diversidade genética, que sem dúvida é um elemento crucial para vencermos o câncer. Quando trabalhamos em escala global, é mais fácil gerar o conhecimento necessário ao desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico mais precisas.

Que impacto o seu trabalho teve até aqui?

Graças à nossa tecnologia e aos serviços que oferecemos, os pacientes recebem tratamento com mais rapidez, mais facilidade, menos risco e, em muitos casos, com um custo menor. Isso porque eles contam com uma caracterização mais precisa do câncer, o que leva à prescrição de um tratamento mais bem adaptado. Para as pessoas que sofrem de câncer, o tempo é um elemento precioso, por isso é importantíssimo determinar, o quanto antes, qual o melhor tipo de tratamento para um paciente. Ninguém deseja se submeter a um tratamento caro durante dois meses e depois descobrir que aquela não era a melhor opção terapêutica. É essa a diferença que estamos fazendo atualmente na vida de pacientes com câncer. À medida que formos aumentando a sensibilidade de nossos testes, conseguiremos detectar mais precocemente uma maior variedade de cânceres, a partir de uma simples coleta de sangue. Todo esse trabalho está em andamento, com a colaboração de instituições parceiras.

Graças à nossa tecnologia e aos serviços que oferecemos, os pacientes recebem tratamento com mais rapidez, mais facilidade, menos risco e, em muitos casos, com um custo menor.

O senhor acha que um dia será possível humanizar o tratamento dessa doença?

Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, menor será a necessidade de procedimentos invasivos e dolorosos durante o tratamento. Estamos nos empenhando para oferecer a possibilidade de diagnosticar a doença o mais cedo possível, quando ela ainda pode ser tratada e curada.

O que motivou a sua decisão de ingressar no mercado?

Na qualidade de oncologista, meu maior sonho é ver que meu trabalho faz realmente diferença na vida das pessoas. Portanto, para mim, a comercialização desse know-how é uma etapa natural do processo. Quando alguém inventa uma nova tecnologia, o próximo passo é logicamente querer oferecê-la em larga escala em todas as regiões do mundo.

Quais foram os principais desafios que o senhor enfrentou em sua trajetória como empreendedor?

Tivemos várias oportunidades de aprendizado. Foi muito inspirador ver o fruto de um trabalho – que é propriedade intelectual da minha empresa – se transformar num produto concreto de uso terapêutico. Uma das coisas mais interessantes que aprendi é que, quando o objetivo principal é contribuir para que os pacientes recebam a melhor assistência possível, as necessidades são muito semelhantes, em qualquer lugar do mundo. É claro que existem diferenças em termos de como esses tratamentos são financiados, mas é extremamente motivante constatar que, no que se refere ao desenvolvimento dos produtos, há um claro consenso quanto à universalidade da demanda. Sempre haverá desafios, mas a grande motivação vem da capacidade que um produto e um serviço têm de oferecer reais benefícios aos pacientes.

Já tínhamos em mente que a questão da propriedade intelectual era crucial para transformar o resultado das pesquisas em um produto comercializável, e que a proteção dos direitos de PI era um aspecto importante ao qual, cedo ou tarde, teríamos que dar atenção.

Em que fase do trabalho o senhor decidiu fazer a transição da pesquisa para a comercialização?

A Lucence dispõe de dois laboratórios, um em Singapura e
o outro na Califórnia. A empresa oferece aos oncologistas
uma gama de serviços clínicos que proporcionam uma análise
precisa do material sanguíneo de pacientes com câncer,
permitindo que os profissionais definam com mais
embasamento o tratamento a adotar.
(Foto: Cortesia da Lucence)

A fase mais crítica da transição foi a operacionalização da propriedade intelectual. Na época, eu trabalhava como pesquisador para a Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisa de Singapura (Agency for Science, Technology and Research – A*STAR). Decidimos dar o grande passo quando tivemos certeza absoluta de que a tecnologia era eficaz. Os resultados de um estudo que realizamos com nossos parceiros médicos confirmaram que podíamos oferecer em larga escala essa importante ferramenta aos pacientes. Com esses resultados em mãos e com os direitos de propriedade intelectual adquiridos por meio da A*STAR, vimos que era o momento certo. A A*STAR nos deu todo o apoio no processo de desmembramento da empresa e de comercialização do produto.

O senhor publicou e divulgou amplamente as suas pesquisas e depositou mais de vinte patentes. Em que momento o senhor se deu conta da importância da proteção da PI?

Já tínhamos em mente que a questão da propriedade intelectual era crucial para transformar o resultado das pesquisas em um produto comercializável, e que a proteção dos direitos de PI era um aspecto importante ao qual, cedo ou tarde, teríamos que dar atenção.

Que papel a propriedade intelectual desempenha na sua empresa?

Por sermos uma empresa deep tech – ou tecnologia profunda –, a proteção da propriedade intelectual é essencial à nossa existência. Nossos ativos em matéria de PI constituem a base sobre a qual construímos os serviços que permitem atender às necessidades dos pacientes. A propriedade intelectual impulsiona nosso trabalho de P&D e nossa marca, deixando os investidores mais confiantes em nossa capacidade de oferecer soluções para essas demandas. O registro da PI também facilita as diversas parcerias que mantemos em várias regiões do mundo, baseadas no princípio de que a contribuição de cada parceiro em termos de expertise, capacidade e ativos deve estar perfeitamente clara para todas as partes.

Por sermos uma empresa deep tech – ou tecnologia profunda –, a proteção da propriedade intelectual é essencial à nossa existência.

Por que as parcerias são tão importantes para a empresa?

Tirar um recurso médico de dentro de um laboratório e fazê-lo chegar até o paciente é um processo complexo. A experiência com a Covid-19 mostrou com clareza que, diante de um problema grave de saúde pública, é preciso que os diversos protagonistas trabalhem juntos para que as coisas aconteçam, seja para desenvolver uma vacina ou para oferecer uma ferramenta de diagnóstico. As parcerias são essenciais. Graças a empresas parceiras competentes, é possível encontrar soluções para os muitos problemas que envolvem a comercialização.

O lançamento de qualquer produto na área de medicina exige um perfeito entrosamento entre as muitas partes envolvidas, como hospitais, laboratórios farmacêuticos e organismos de pesquisa. São necessárias várias parcerias público-privadas, muitas vezes complexas, para que uma criação protegida por direito de propriedade intelectual saia do laboratório e chegue ao paciente. Ter os parceiros certos faz toda a diferença, seja para o desenvolvimento tecnológico, a elaboração dos estudos necessários à comprovação da eficácia do produto ou a distribuição comercial, de forma que os pacientes possam ser beneficiados. As parcerias são parte integrante do processo de comercialização de recursos para diagnósticos no setor de medicina. 

Quais são os objetivos para o futuro?

A Lucence foi uma das cinco vencedoras da primeira
edição dos Prêmios Mundiais da OMPI em 2022. Da
esquerda para a direita: Dr. Min-Han Tan, fundador
e CEO da Lucence; Daren Tang, Diretor-Geral da OMPI;
e a embaixadora Tatiana Molcean, Representante
Permanente da Missão da República da Moldávia junto
ao Gabinete das Nações Unidas e outras organizações
internacionais em Genebra. (Foto: OMPI/Berrod)

Agora, o principal objetivo é oferecer mundialmente nossa técnica de análise de DNA e RNA em amostras biológicas. Queremos que o maior número possível de pacientes tenha acesso a essa tecnologia e receba o tratamento mais adequado. Do ponto de vista científico, o objetivo é aprimorar o teste para que diversos tipos de câncer possam ser detectados o mais cedo possível, inclusive em pessoas que não apresentem sintomas e que aparentemente estejam gozando de boa saúde – por exemplo, por ocasião de um check-up anual.

Agora, o principal objetivo é oferecer mundialmente nossa técnica de análise de DNA e RNA em amostras biológicas.

É do interesse de todos que o câncer seja diagnosticado precocemente para ser tratado o quanto antes. Se focarmos no que é bom para o paciente, conseguiremos descobrir como oferecer uma tecnologia economicamente acessível, que possa ser utilizada em larga escala, a fim de reduzir os custos com assistência médica e atender às necessidades dos pacientes. Quando compreendemos esse princípio, a inovação pode concretamente se transformar em um número maior de produtos úteis para as pessoas. Talvez isso leve anos, mas é necessário abrir um caminho nítido que leve ao desenvolvimento de um exame preciso, acessível e barato que detecte vários tipos de câncer em fase precoce, quando ainda possa ser curado. A experiência com a Covid-19 mostrou como é difícil desenvolver ferramentas de diagnóstico, mas vimos também que é possível agilizar o processo. Esse é um avanço importante porque pode mudar a vida de muita gente.

Que conselho o senhor daria a jovens pesquisadores?

Escolha o maior problema que você seja capaz de resolver e dedique-se a ele de corpo e alma, mas lembre-se também de torná-lo comercialmente viável!

Prêmios Mundiais da OMPI

A Lucence foi uma das cinco vencedoras da primeira edição dos Prêmios Mundiais da OMPI em 2022. O programa objetiva recompensar empresas excepcionais que valorizem a propriedade intelectual e tenham um impacto positivo dentro e fora de suas fronteiras geográficas. O programa de Prêmios Mundiais é parte integrante da missão da OMPI de promover um mundo em que os direitos de propriedade intelectual sejam um fator de impulso à inovação e à criatividade em qualquer região do planeta, em prol do interesse de todos.

Em junho de 2023, a OMPI divulgou a lista dos 25 finalistas dos Prêmios Mundiais de 2023. Os vencedores serão anunciados em 11 de julho de 2023.

A Revista da OMPI destina-se a contribuir para o aumento da compreensão do público da propriedade intelectual e do trabalho da OMPI; não é um documento oficial da OMPI. As designações utilizadas e a apresentação de material em toda esta publicação não implicam a expressão de qualquer opinião da parte da OMPI sobre o estatuto jurídico de qualquer país, território, ou área ou as suas autoridades, ou sobre a delimitação das suas fronteiras ou limites. Esta publicação não tem a intenção de refletir as opiniões dos Estados Membros ou da Secretaria da OMPI. A menção de companhias específicas ou de produtos de fabricantes não implica que sejam aprovados ou recomendados pela OMPI de preferência a outros de semelhante natureza que não são mencionados.