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Engenheira aeroespacial Aisha Bowe embarca na missão de inspirar outras pessoas a alçar voo

Abril de 2023

Catherine Jewell, Divisão de Informação e Divulgação Digital, OMPI

Aisha Bowe é muito mais que uma brilhante engenheira aeroespacial. Acumulando sólida experiência como empresária, ela está à frente de duas prósperas empresas: STEMBoard, uma das companhias que mais vem crescendo nos Estados Unidos, e LINGO, empresa de material educativo na área de tecnologia. Como se não bastasse, Aisha Bowe está prestes a entrar para a história aeroespacial como a primeira mulher negra com presença confirmada entre os tripulantes do New Shepard, veículo espacial que será lançado pela Blue Origin. Ao mesmo tempo, defende ativamente uma maior presença de mulheres e meninas na área de Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (STEM), empenhando-se em ser uma fonte de inspiração para que elas corram atrás dos sonhos e alcancem seus objetivos, por mais longínquos que possam parecer.

Aisha Bowe, engenheira aeroespacial, é também uma
bem-sucedida empresária que comanda duas prósperas
empresas. (Foto: Cortesia da STEMBoard)

O que significa para você participar da próxima missão programada pela Blue Origin?

Estou muito animada e sinceramente honrada e emocionada em poder fazer parte da história da conquista espacial. Empresas como a Blue Origin têm criado grandes oportunidades para astronautas amadores. Para mim, é um privilégio ter a chance de viajar para o espaço e observar as fronteiras do planeta. Será uma aventura fantástica.

Não devemos colocar limites naquilo que queremos alcançar. A cada vez que conquistamos algo, devemos fixar objetivos que nos levem ainda mais longe.

De que maneira essa missão contribuirá para o seu trabalho em defesa das atividades na área de STEM?

Meu objetivo é ser um modelo de inspiração para que mulheres e meninas do mundo todo apostem em seus sonhos e se tornem a melhor versão de si mesmas. Estou fazendo todo o possível para estimular a imaginação delas e mostrar ao público que a exploração do espaço é um trabalho fascinante e ao mesmo tempo real. Nessa missão, contarei com parceiros nos quatro cantos do planeta para disseminar essa visão. Por exemplo, pretendo levar comigo vários objetos pertencentes a pessoas originárias de diversos países, de forma que elas também disponham, concretamente, de algo que tenha viajado no espaço. A missão será uma ocasião para dar destaque à presença de mulheres e meninas no setor de STEM e criar oportunidades para que as pessoas venham dialogar comigo sobre esse importante tema.

O que foi que a estimulou a seguir carreira no setor aeroespacial?

Na época em que era aluna do ensino médio, eu andava meio perdida, não sabia direito que profissão escolher. Achava que o essencial era conseguir um emprego que me pagasse o suficiente para sair de casa e me sustentar sozinha. No primeiro semestre em que estudei numa universidade, me inscrevi num curso de introdução aos negócios, mas minhas notas foram péssimas e achei que minha vida tinha acabado ali. Foi meu pai que me convenceu a me inscrever num curso de introdução à álgebra. Acabei tirando a nota máxima nessa aula e me apaixonei por matemática. Foi aí que me dei conta do quanto eu estava presa a toda uma série de crenças limitantes das quais eu precisava me libertar. Quando consegui, comecei a ter bons resultados na faculdade e minha vida mudou completamente. Passei em revista tudo o que eu achava que fosse possível para mim. A partir do momento em que me permiti acreditar que era capaz de me formar pela Universidade de Michigan, uma das melhores instituições de ensino do setor aeroespacial no país, as coisas simplesmente aconteceram! Em seguida, trabalhei durante seis anos para a NASA como engenheira aeroespacial. Foi um período em que tive que lutar constantemente contra a síndrome do impostor, mas aos poucos consegui superar minha insegurança. Depois disso, criei duas empresas prósperas e hoje em dia procuro ajudar outras pessoas a se libertarem de suas crenças limitantes e a investirem em seus sonhos.

Aisha Bowe está prestes a entrar para a história aeroespacial como a primeira mulher negra com presença confirmada a bordo do New Shepard, veículo espacial que será lançado pela Blue Origin. (Foto: Blue Origin)

O que há no espaço que tanto estimula a sua imaginação?

O desconhecido. Quanto mais exploramos o espaço, mais nos damos conta do pouco que sabemos sobre o universo. Ultimamente, temos descoberto reservatórios de água em muitos locais que talvez um dia possamos explorar, ou que talvez abriguem outras formas de vida a partir das quais possamos lançar luz sobre a vida na Terra. Muitos equipamentos e aventuras espaciais fantásticas, como a missão Kepler ou o telescópio James Webb, estão nos ajudando a conhecer melhor o universo.

Os benefícios da exploração do espaço para a vida na Terra são imensos. Exemplos não faltam: a cultura de alimentos em ambientes inóspitos, a fabricação de colchões de espuma com memória de forma, os sistemas de posicionamento global, a coleta de dados em tempo real para o monitoramento de mudanças climáticas – todos esses recursos foram criados, de certa forma, a partir de viagens espaciais. Mal posso acreditar que um helicóptero tenha sobrevoado Marte durante o meu período de vida! Muita coisa vem acontecendo atualmente no universo que nos cerca, e é uma honra desempenhar um pequeno papel nesse espetáculo.

Muitos equipamentos e aventuras espaciais fantásticas, como a missão Kepler ou o telescópio James Webb, estão nos ajudando a conhecer melhor o universo.

Que profissionais da NASA atuaram como modelo de inspiração para você?

Quando era mais jovem, eu não tinha um modelo a seguir. Decidi então me tornar o exemplo que não tive na juventude, construindo esse modelo a partir de fragmentos e retalhos que fui assimilando de diferentes pessoas, a fim de descobrir quem eu queria ser. Isso me obrigou a consolidar minha experiência. Além do meu interesse pelo trabalho na NASA, sou também empresária e viajo muito pelo mundo para promover o aprendizado na área de STEM.

Tenho divulgado muito essa iniciativa na mídia porque é difícil seguir um modelo de sucesso quando não se tem uma definição nítida. Para um jovem, é realmente importante saber que existe uma pessoa com uma trajetória que ele possa acompanhar e com a qual ele sinta uma conexão. Quer tenhamos ou não consciência, todos nós somos uma referência para alguém. Hoje em dia, por meio das redes sociais, podemos compartilhar experiências profissionais e usar esse canal para ser um modelo de inspiração. Quero incentivar toda e qualquer pessoa, em especial as mulheres, a compartilharem experiências profissionais nas redes sociais e a se sentirem livres para dizer publicamente quem são e divulgar suas conquistas. Posso garantir que, neste exato momento, alguém está observando você, em busca de inspiração e orientação.

O telescópio espacial James Webb, da NASA, revela tramas complexas de gás e poeira em galáxias próximas. “Quanto mais exploramos o espaço, mais nos damos conta do pouco que sabemos sobre o universo”, afirma Aisha Bowe (Foto: Science-NASA, ESA, CSA e J. Lee (NOIRLab). Processamento de imagem – A. Pagan (STScl) – CC-BY-2.0)

Você recebeu ajuda de alguém nessa jornada?

Felizmente, alguns dirigentes que conheci ao longo do caminho entendiam que, para somar, às vezes é necessário dividir. Essas pessoas extraordinárias me deram apoio das mais diversas maneiras. Considero os mentores como meu “conselho de administração” pessoal. Eles representam diversas projeções de mim junto a diferentes tipos de público e faixas etárias. É muito importante estabelecer relações de mentoria profícuas e cultivá-las ao longo de toda a carreira.

E o que foi que a levou a se tornar empresária?

Apesar de ter aprendido e crescido muito trabalhando na NASA, logo percebi que, para alcançar o impacto que eu desejava ter, precisava criar minha própria empresa. Alguns amigos não conseguiram entender por que saí da NASA, mas eu sentia que era capaz de fazer mais. Queria que as pessoas vissem que é perfeitamente possível seguir uma carreira no setor aeroespacial, dirigir uma empresa e viajar pelo mundo promovendo o aprendizado na área de STEM. Quando criei a empresa, não tinha nem dinheiro nem muitos contatos, mas encontrei um mentor e me empenhei para reforçar minhas competências e reunir os recursos para impulsionar minha empresa, que hoje é uma das que mais cresce nos Estados Unidos. Isso requer dedicação e foco, e eu não teria conseguido chegar aonde cheguei se não tivesse deixado a NASA.

Poderia nos falar sobre as empresas que fundou e sobre as oportunidades que estão sendo geradas para outras pessoas?

Tenho uma empresa de engenharia, a STEMBoard, que presta serviços de consultoria profissional para órgãos públicos especializados. Graças a ela, mantenho uma sólida conexão com o setor aeroespacial e, ao mesmo tempo, ofereço serviços para grandes companhias. Ao criar a STEMBoard, meu objetivo era que ela gerasse um fluxo de renda que me permitisse investir, a cada ano, em setores de atividade importantes que nem sempre contam com financiamento adequado.

Vídeo: Aisha Bowe | O que é a STEMBoard?

No primeiro ano de vida da empresa, eu e meus funcionários nos comprometemos individualmente a dedicar parte de nosso trabalho ao financiamento de iniciativas na área de educação e divulgação. Desde então, investimos aproximadamente 1 milhão de dólares em projetos dessa natureza, desenvolvendo programas na área de STEM para muitas associações sem fins lucrativos em todo o país, inclusive para organizações como a INROADS®. No primeiro ano, fornecemos kits de programação para mais de 5 mil famílias e, de lá para cá, nos tornamos o principal fornecedor para escolas locais e para muitas grandes companhias, como Microsoft e Siemens. O projeto alcançou tanto sucesso que acabou dando origem a uma nova empresa, a LINGO, especializada em material didático na área de tecnologia.

O que a levou a adotar essa estratégia?

Quando se tem a oportunidade de explorar diversas opções de carreira, muita gente talvez escolha uma trajetória diferente da que pretendia seguir inicialmente. Os kits de programação, atualmente disponíveis em dez países, oferecem aos alunos acesso a conceitos básicos de engenharia, ajudando-os a decidir que carreira desejam seguir. Os kits foram desenvolvidos em conformidade com os padrões de ensino nacionais e podem ser usados tanto na escola como em casa.

As atividades na área de STEM promovem um ambiente democrático e incentivam maior colaboração, criatividade, inovação e participação, proporcionando às pessoas acesso a competências indispensáveis para que possam tirar melhor proveito de futuras oportunidades de trabalho.

O que a incentivou a promover ativamente a descoberta das atividades na área de STEM?

As atividades na área de STEM promovem um ambiente democrático e incentivam maior colaboração, criatividade, inovação e participação, proporcionando às pessoas acesso a competências indispensáveis para que possam tirar melhor proveito de futuras oportunidades de trabalho. Às vezes, fico lembrando que, por muito pouco, quase perdi a chance de viver tantas coisas que verdadeiramente amo e de trabalhar em projetos que fazem sentido e podem mudar a história. Pouquíssimas mulheres e pessoas negras têm acesso a modelos que mostrem como criar uma empresa que dê certo. É por isso que compartilho o mais amplamente possível tudo o que aprendi, oferecendo orientação, tanto formal como informalmente, para que essas pessoas consigam criar empresas bem-sucedidas.

Que função o conceito de propriedade intelectual desempenha no seu trabalho?

LINGO, a segunda empresa criada por Aisha Bowe,
é especializada em material educativo na área de
tecnologia. Os kits de programação da LINGO,
disponíveis em dez países, oferecem aos alunos acesso
a conceitos de engenharia, ajudando-os a decidir
que carreira desejam seguir. (Foto: Cortesia da LINGO)

Desde o início, compreendi a necessidade de proteger o logotipo e a marca de minha empresa, registrando os direitos antes mesmo de me lançar no mercado. Mais tarde, ampliamos a proteção, registrando os direitos de autor relativos ao conteúdo dos cursos e aos materiais didáticos. Ter uma estratégia eficaz em matéria de propriedade intelectual é fundamental para garantir a vantagem competitiva da empresa.

Ter uma estratégia eficaz em matéria de propriedade intelectual é fundamental para garantir a vantagem competitiva da empresa.

Por que as pequenas empresas devem dar atenção à propriedade intelectual?

Ao registrar os direitos de propriedade intelectual, as pequenas empresas protegem suas marcas. Com uma boa estratégia de PI, elas podem impedir que os concorrentes usurpem ou utilizem indevidamente recursos pertencentes a elas. A estratégia de propriedade intelectual ajuda a reforçar a capacidade que a empresa tem de proteger ativos inovadores e criativos e de consolidar seu posicionamento no mercado, o que potencialmente pode abrir novas oportunidades de investimento. Todo e qualquer investimento em propriedade intelectual – seja ele relativo a marcas, a direitos de autor ou de desenho industrial, a patentes ou a segredos comerciais – gera dividendos no final.

Quais são as principais lições que você aprendeu em sua trajetória como empresária?

A primeira lição é: mexa-se! A segunda, procure orientação. Se não souber como fazer alguma coisa, com calma e confiança procure alguém que lhe ensine. Quando comecei a me interessar pela questão da propriedade intelectual, francamente me senti intimidada. Minha sorte é que encontrei um excelente escritório de advocacia que compartilhou comigo as informações de que eu precisava para desenvolver minha empresa e proteger meu investimento.

O que significa para você os termos diversidade e inclusão?

Somente quando há uma diversidade de vozes envolvidas no processo de inovação e/ou de design é possível desenvolver um produto que seja o melhor para todos, e não apenas para alguns. Diversidade e inclusão significam muito mais que gênero, etnia ou nacionalidade. Para mim, a ideia é termos uma comunidade global capaz de atender às próprias necessidades – mas, para chegar lá, é preciso que haja equidade no círculo de tomada de decisões. Diversidade significa também trazer um novo olhar para um velho problema e abrir espaço para que pessoas normalmente consideradas como não qualificadas possam participar da construção de um projeto. Sempre me surpreendo com as brilhantes ideias que surgem de um novo olhar.

Somente quando há uma diversidade de vozes envolvidas no processo de inovação e/ou de design é possível desenvolver um produto que seja o melhor para todos, e não apenas para alguns.

Que mensagem você gostaria de levar às mulheres e meninas neste Dia Mundial da Propriedade Intelectual?

Não devemos colocar limites naquilo que queremos alcançar. A cada vez que conquistamos algo, devemos fixar objetivos que nos levem ainda mais longe. Aprendam mais sobre propriedade intelectual e saibam como usar esses direitos para construir uma empresa. A propriedade intelectual atua como um escudo de segurança. Para criar um negócio e posicioná-lo na liderança do mercado, é preciso ter uma estratégia de PI que proteja a marca e os ativos.

Para criar um negócio e posicioná-lo na liderança do mercado, é preciso ter uma estratégia de PI que proteja a marca e os ativos.

Que legado você gostaria de deixar?

Gostaria de desafiar as pessoas para que elas se tornem a melhor versão de si mesmas. Quero que se inspirem na minha história e acreditem que também podem realizar seus sonhos.

E agora, qual será o seu próximo passo?

Pretendo continuar expandindo minhas empresas mundo afora, trabalhando com parceiros para encontrar maneiras de oferecer orientação e educação para os profissionais do futuro. Estou também escrevendo um livro e trabalhando na criação de sistemas de financiamento para que alunos sem recursos possam estudar engenharia gratuitamente.

A Revista da OMPI destina-se a contribuir para o aumento da compreensão do público da propriedade intelectual e do trabalho da OMPI; não é um documento oficial da OMPI. As designações utilizadas e a apresentação de material em toda esta publicação não implicam a expressão de qualquer opinião da parte da OMPI sobre o estatuto jurídico de qualquer país, território, ou área ou as suas autoridades, ou sobre a delimitação das suas fronteiras ou limites. Esta publicação não tem a intenção de refletir as opiniões dos Estados Membros ou da Secretaria da OMPI. A menção de companhias específicas ou de produtos de fabricantes não implica que sejam aprovados ou recomendados pela OMPI de preferência a outros de semelhante natureza que não são mencionados.