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Villgro Africa: ajudando as startups do setor de saúde a levar suas ideias para o mercado

Junho de 2022

Paul Omondi, escritor independente

“Queremos promover uma mudança de paradigma
no segmento de investimentos em startups, além
de pressionar pela adoção de leis de apoio a
startups e criar mais centros de inovação e
incubadoras”, diz Robert Karanja, cofundador e
diretor de inovação da Villgro Africa.
(Foto: cortesia da Villgro Africa)

A Villgro Africa é uma incubadora de empresas e investidora-anjo de Nairóbi, no Quênia, que atua nos setores de saúde e ciências da vida. Robert Karanja, cofundador e diretor de inovação da empresa, explica como a Villgro trabalha para transformar o panorama da inovação na África e ajuda startups a levar suas ideias para o mercado.

Como surgiu a ideia de criar a Villgro Africa?

Nossa inspiração foi a Villgro India, uma das primeiras incubadoras de empreendimentos sociais do mundo. Em 2015, adotamos uma franquia desse modelo, que foi internalizado e adaptado para a África. De lá para cá, incubamos mais de quarenta empresas e investimos cerca de US$ 1,2 milhão em dotações e participações societárias ou instrumentos híbridos, combinando participação com títulos de dívida. Isso contribuiu para atrair aproximadamente US$ 18 milhões em investimentos estrangeiros diretos para o Quênia e a África Oriental, criando empregos e cadeias locais de valor. Começamos como Villgro Kenya, mas em 2020 alteramos nossa marca para Villgro Africa.

Como são os programas da Villgro Africa?

Nosso principal programa de incubação, que opera principalmente no Quênia e nos países da África Oriental, tem duração de até três anos. Também atendemos startups de outras partes da África com programas mais curtos, com duração de três a doze meses. Nosso programa de inteligência artificial (IA) para o desenvolvimento, por exemplo, que é voltado para inovações digitais em empreendimentos sociais, destina-se a empreendedores da África Ocidental e Austral. Também estabelecemos parcerias com organizações alinhadas à nossa missão, como é o caso da nossa parceria com a BioInnovate em um programa de bioeconomia para cientistas, com foco em empreendedorismo social. Ajudamos esses inovadores a elaborar modelos de negócios adequados a suas soluções, para que eles possam comercializá-las.

O que levou à opção pelos setores de saúde e biotecnologia?

A África tem 17% da população mundial, mas concentra cerca de 25% da carga global de doenças. Em termos de mercado, porém, somos extremamente mal servidos, respondendo por cerca de 4% do mercado farmacêutico mundial. Um mercado tão sensível a preços como a África, com baixo poder aquisitivo, não é atrativo para os grandes laboratórios e investidores do setor biofarmacêutico. A África não é vista como um mercado viável para se investir em inovações e soluções na área da saúde. A desigualdade vacinal observada na pandemia de Covid-19 demonstra essa constatação.

Nossas pesquisas de mercado mostram que, apesar de seu elevado potencial [de impacto social e econômico], o setor da saúde na África conta com um número incomparavelmente menor de incubadoras e aceleradoras do que o setor de tecnologia da informação e comunicações e o setor agrícola. Em 2014, por exemplo, antes de iniciarmos nossas atividades, simplesmente não havia incubadoras no setor da saúde. No fim de 2015, eram apenas três, contando com a Villgro Africa.

Na África, precisamos começar a dar valor à importância das inovações desenvolvidas internamente para enfrentar os problemas de saúde específicos do continente.

Como a Villgro pode ajudar?

Na África, precisamos começar a dar valor à importância das inovações desenvolvidas internamente para enfrentar os problemas de saúde específicos do continente. Instituições como a Universidade de Nairóbi, o Instituto de Pesquisas Médicas do Quênia e a Organização de Pesquisas Agropecuárias do Quênia têm investido muito em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Ao longo dos anos, implantou-se uma infraestrutura de biotecnologia e formou-se uma massa crítica de especialistas na área. Ainda assim, o Quênia continua sofrendo com insegurança alimentar, e nossas estatísticas de saúde são alarmantes, pois não fomos capazes de traduzir o conhecimento gerado pelas pesquisas em impactos concretos. Isso exige processos de negócio e expertise para transformar novos conhecimentos em mercadorias, criar novos mercados e cadeias de valor. É aí que entra a Villgro, oferecendo apoio técnico e financeiro.

A incubadora e investidora-anjo Villgro Africa, de Nairóbi, no Quênia, atua nos setores de saúde e ciências da vida e trabalha para transformar o panorama da inovação na África, ajudando startups a levar suas ideias para o mercado. (Foto: Jonathan Erasmus/iStock/Getty Images Plus)

Vocês incentivam as startups a se concentrar em áreas específicas?

Fazemos parte de uma cadeia de valor que é moldada pela forma como os recursos são canalizados para as atividades de pesquisa e desenvolvimento e inovação. Algumas áreas atraem mais financiamentos. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, priorizam a mortalidade materna e neonatal, a saúde materno-infantil e reprodutiva, a AIDS, a tuberculose e a malária. Isso cria um fluxo de pesquisa e desenvolvimento e inovação que garante a viabilidade no longo prazo. Com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é a mesma coisa. Nosso papel é trabalhar com outros atores interessados e ajudá-los a criar a infraestrutura necessária para levar as tecnologias de saúde às nossas populações.

As startups do nosso portfólio atuam essencialmente na área de inovações digitais, como internet das coisas (IoT), big data, inteligência artificial e aprendizado de máquina. Essas inovações são o futuro. Investir nelas significa que em alguns anos não estaremos mais atrasados em relação ao restante do mundo.

Quais são os riscos de se trabalhar com startups?

Os riscos são bastante elevados, pois investimos em negócios baseados em tecnologias que estão em seus estágios iniciais de desenvolvimento. Isso inclui não apenas os riscos inerentes ao desenvolvimento de qualquer nova tecnologia, mas também aqueles associados à comercialização de inovações. Em geral, só atuamos com startups que tenham estabelecido uma prova técnica de conceito. A etapa seguinte envolve muito trabalho na elaboração do produto efetivo e na obtenção das aprovações junto aos órgãos regulatórios, antes de finalmente lançar o produto no mercado. As inovações no setor da saúde implicam riscos mais elevados, pois muitas (tecnologias) podem falhar mesmo em estágios avançados de desenvolvimento. Há casos em que, após o produto já estar no mercado, são descobertas ineficiências que acabam exigindo a realização de um recall.

O risco tecnológico fica por conta do empreendedor e do investidor. O risco comercial está no cerne do negócio. Uma coisa é desenvolver um produto, outra é gerar demanda e fazer com que o produto seja adotado em grande escala. Por fim, há ainda os desafios administrativos e financeiros com que todos os inovadores precisam lidar.

O que é sucesso para a Villgro?

Nossa medida de sucesso abrange somente os níveis iniciais do empreendimento, uma vez que talvez já não estejamos com as empresas quando elas ganharem escala para atuar em todo o continente africano ou se tornarem corporações mundiais. Quando conseguimos levantar um financiamento de série A, que normalmente fica em torno de US$ 1 milhão, é sinal de que, se fôssemos capitalistas de risco, essa seria a hora de garantir uma vaga no conselho de administração, colocar nossos executivos na diretoria, estabilizar o curso do navio e centrar forças na promoção de crescimento acelerado. Em vez disso, em geral preferimos abandonar o barco para nos concentrarmos na próxima safra de startups.

O que é preciso fazer para impulsionar o desempenho da África no campo da inovação?

Em comparação com seus resultados em outros índices de desenvolvimento, o Quênia costuma ocupar uma boa posição no ranking de inovações. Mas ainda há uma distância a ser vencida entre as inovações que desenvolvemos e sua utilização no enfrentamento dos problemas de desenvolvimento do país. Em biotecnologia, por exemplo, o Quênia só fica atrás da África do Sul na África Subsaariana, mas ainda dependemos de importações de alimentos e tecnologias de saúde. Portanto, a questão é: que infraestruturas precisamos implantar para podermos aproveitar os resultados de nossas pesquisas e gerar riqueza?

O problema é a suposição de que, investindo mais recursos em pesquisa e desenvolvimento, produziremos impactos mais significativos nas áreas de nossas pesquisas, quando, na realidade, os retornos são decrescentes. Nossos acadêmicos publicam artigos em publicações científicas respeitáveis, mas esse conhecimento raramente gera um impacto capaz de mudar a vida das pessoas com a oferta de soluções no mercado. Precisamos nos empenhar em traduzir os resultados de nossas pesquisas em criação de riqueza e na implementação da infraestrutura necessária para as empresas prosperarem. A Villgro faz parte desse ecossistema.

Há muitas expectativas em torno dos jovens e de sua capacidade de impulsionar a inovação e o empreendedorismo. Qual a sua visão sobre isso?

Estamos pressionando os jovens que concluem seus estudos universitários a serem empreendedores inovadores. Isso cria expectativas exageradas, é pedir o impossível. Mesmo que esses jovens resolvessem se iniciar no empreendedorismo, o mais provável é que gastassem todas as suas energias só para garantir a sobrevivência de suas empresas. Por não terem conhecimento especializado e experiência de mercado, eles não entendem os problemas que precisam ser solucionados para que possam maximizar o impacto, criar condições para ampliar sua escala e acumular bons casos de sucesso como empreendedores para atrair investimentos de capitalistas de risco e outras fontes de financiamento.

Tratar a inovação e o empreendedorismo de maneira simplista reduz o impacto, ainda mais quando associamos a inovação quase que exclusivamente com a juventude. Não é assim nem no Ocidente. Quando jovens inovadores como Elon Musk (PayPal) e Bill Gates (Microsoft) começaram seus negócios, tinham cofundadores experientes e/ou
investidores-anjo a seu lado.

Inovação diz respeito essencialmente a criatividade. Inúmeros dados mostram que, em termos mundiais, os empreendedores bem-sucedidos têm, em média, 42 anos. Não podemos esperar que um jovem de 22 anos se torne um empresário de sucesso da noite para o dia. Ao sair da faculdade, nossos jovens precisam de empregos onde possam aprofundar seu aprendizado. Encorajá-los a abrir seus próprios negócios, constituindo empresas que mal conseguirão se equilibrar sobre as próprias pernas, é, quando muito, uma solução paliativa, e não serve como base para uma estratégia sólida de desenvolvimento para nenhum país.

A maioria das economias africanas depende de indústrias extrativas. Como aceleradoras como a Villgro entram nesse cenário?

A economia mundial tornou-se uma economia baseada no conhecimento, e isso favorece os países que têm condições de produzir conhecimento, monetizá-lo e criar cadeias de valor a partir de startups que fazem uso intensivo de conhecimento e exportam soluções baseadas nesse conhecimento.

Em uma economia mundial com uso intensivo de conhecimento, a propriedade intelectual é extremamente importante para inovadores e empreendedores. O conhecimento gera vantagens competitivas e, por isso, deve ser protegido. As ferramentas mais óbvias que as startups têm para proteger esse conhecimento são as patentes e/ou os segredos comerciais. Seja qual for a forma de ingresso na economia do conhecimento, é fundamental compreender a importância do conhecimento e das informações de mercado que o empresário tem à disposição e como tirar o melhor proveito dessas ferramentas para oferecer melhores serviços a seus clientes.

Por que as startups de saúde e biotecnologia devem levar a propriedade intelectual a sério?

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, desenvolvimento de produtos e comercialização no setor de biotecnologia são extremamente elevados. É por isso que essas startups precisam proteger suas invenções, principalmente por meio de patentes. Para que essas patentes façam sentido economicamente, no entanto, é preciso haver um mercado suficientemente grande para que se possa recuperar os gastos de capital em pesquisa e desenvolvimento e desenvolvimento de produtos, bem como as despesas regulatórias e outros custos acessórios. Em um mercado como o Quênia, cuja população não chega a 50 milhões de pessoas, não há como recuperar esses custos. Nem o mercado da África Oriental, com cerca de 120 milhões de pessoas, chega a ser grande o bastante. As startups de biotecnologia precisam focar em mercados que tenham pelo menos o tamanho do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) ou da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Os empresários precisam entender o funcionamento do sistema de patenteamento. É essencial que saibam que, no mesmo instante em que depositam um pedido de patente em seu país, precisam patentear suas invenções em vários outros países, antes que essa janela se feche para sempre. Isso significa que eles não devem patentear suas invenções apenas no Quênia, por exemplo, uma vez que os detalhes dessas invenções terão sido divulgados e resto do mundo poderá se apropriar deles. Eles terão basicamente revelado seu tempero secreto, e os concorrentes poderão usá-lo para impedir seu acesso a outros mercados na África. Nenhum investidor colocará recursos em uma ideia que outras empresas possam usar em outros mercados. Sendo assim, quando se trata de buscar proteção de patente, as startups precisam realmente traçar com cuidado suas estratégias.

Isso significa que as patentes podem ser prejudiciais às startups de biotecnologia?

Não, o problema é lidar com os direitos de propriedade intelectual, e em particular as patentes, de forma simplista. O assunto é complexo, requer um modelo de negócios capaz de integrar o que os inovadores estão fazendo localmente com a economia nacional e global do conhecimento. Se ignorarmos os movimentos do capital, nossos esforços serão todos em vão.

Nossas startups precisam de treinamento em direitos de propriedade intelectual para não correrem o risco de perder sua PI por estarem concentradas em mercados pequenos. Na Villgro, nós ajudamos os inovadores e empreendedores a entender esse ponto. Ao mesmo tempo, também dialogamos com os formuladores de políticas públicas para que eles facilitem a proteção das inovações desenvolvidas em nosso país.

Como os governos africanos poderiam oferecer mais apoio às startups?

As autoridades governamentais tendem a se preocupar mais com a oferta de microcrédito do que com o financiamento de inovações. Não se pode esperar que uma startup solucione, na escala necessária, um desafio relacionado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com meros US$ 500; startups baseadas em inovação precisam de financiamentos em montantes equivalentes aos das verbas destinadas a pesquisas acadêmicas, que variam entre US$ 20 mil e US$ 500 mil.

Além disso, as fontes tradicionais de financiamento, como os bancos, não viabilizam o crescimento das startups, que são empresas pequenas sem ativos ou receitas para oferecer como garantia de crédito. Mesmo que se crie um fundo garantidor para reduzir o risco, a realidade é que uma startup precisa de cerca de cinco anos para desenvolver e comercializar seu produto, e dificilmente terá capital ou receita antes disso. Inovação não se financia com dívida. As startups precisam de capital, não de empréstimos.

Em uma economia mundial com uso intensivo de conhecimento, a propriedade intelectual é extremamente importante para inovadores e empreendedores. O conhecimento gera vantagens competitivas e, por isso, deve ser protegido.

O capital de risco é uma alternativa melhor?

Sim, mas como os capitalistas de risco trabalham com um valor mínimo de investimento de
US$ 1 milhão e o custo de estruturação de uma operação desse porte, somado às análises de devida diligência, é equivalente ao de uma operação de US$ 10 milhões, o financiamento de capital de risco fica inviável para as startups. É por essa razão que os governos precisam adotar políticas que incentivem os investidores-anjo a atuar nessa área de financiamentos inferiores a US$ 1 milhão e a trabalhar com incubadoras.

O potencial do financiamento de capital de risco na África é enorme. Em 2021, o continente atingiu o volume recorde de US$ 4,1 bilhões em investimentos de capital de risco em startups, mais que o dobro do valor registrado no ano anterior. E a expectativa é que esses investimentos alcancem a marca de US$ 10 bilhões em 2025. O Quênia é um dos mais ativos polos de inovação e um dos principais destinos de investimentos de capital na África. Precisamos encontrar uma maneira de nos posicionar como economia para colher os benefícios dessa chuva de investimentos. Este ano, o Quênia absorveu apenas cerca de US$ 350 milhões dos US$ 4,1 bilhões disponíveis. Isso mostra que não estamos sendo competitivos, muito embora as oportunidades para as startups sejam ilimitadas.

Quais são os planos da Villgro para o futuro?

Estamos expandindo nossa atuação fora do Quênia para abranger todo o continente. Queremos contribuir para ampliar os investimentos globais de capital de risco em startups e desenvolver uma economia do conhecimento robusta. Isso significa que temas como o da propriedade intelectual precisam ser abordados adequadamente. Além de promover uma mudança de paradigma no segmento de investimentos em startups, queremos pressionar pela adoção de leis de apoio a startups e criar mais centros de inovação e incubadoras.

A Revista da OMPI destina-se a contribuir para o aumento da compreensão do público da propriedade intelectual e do trabalho da OMPI; não é um documento oficial da OMPI. As designações utilizadas e a apresentação de material em toda esta publicação não implicam a expressão de qualquer opinião da parte da OMPI sobre o estatuto jurídico de qualquer país, território, ou área ou as suas autoridades, ou sobre a delimitação das suas fronteiras ou limites. Esta publicação não tem a intenção de refletir as opiniões dos Estados Membros ou da Secretaria da OMPI. A menção de companhias específicas ou de produtos de fabricantes não implica que sejam aprovados ou recomendados pela OMPI de preferência a outros de semelhante natureza que não são mencionados.